Categoria: Notícias

Projeto “Tô na Rede” moderniza biblioteca pública

(fonte: Informativo do Departamento Municipal de Cultura de São João da Boa Vista)

No último dia 23 de março foi assinado pela prefeitura o Termo de Parceria com o Instituto de Políticas Relacionais (IPR), que insere São João no projeto “Tô na Rede”, voltado à modernização de bibliotecas públicas.

Está previsto um trabalho de capacitação com funcionários da biblioteca, gestores culturais e líderes comunitários, com a duração de seis meses. O projeto também pretende melhorar a estrutura do local com equipamentos (computador, datashow, e-book, câmera) e todo um aparato para divulgação das atividades. O cronograma prevê a realização de um levantamento junto ao público, para identificar o modelo de biblioteca desejado pela população.

“A biblioteca do século 21 tem que ser um espaço de convivência onde a pessoa pode fazer o seu currículo para arrumar emprego, elaborar projetos, roda de leitura e até apresentação artística. A leitura tem que ser através de livros ou pela internet. Então, a tecnologia tem que estar a favor da população”, explica Daniela Greeb.

A Biblioteca Municipal Jaçanã Altair, instalada no Centro Cultural Pagu, terá parte do acervo transferida para os galpões da antiga Ceagesp, onde está sendo construído o Parque Urbano Municipal Espaço Jovem Osmar Garcia, no bairro São Benedito. O local será definido como Unidade I. Já a outra parcela do acervo permanecerá no Centro Cultural, programado para ser a Unidade II, tendo como serviço principal a consulta de periódicos.

É oficial: começou o Tô na Rede Pernambuco!

Confira as fotos do nosso dia ontem em Recife! Passamos por lá para realizar o encontro de validação do TÔ NA REDE em Pernambuco.

Contamos com a presença de Murilo Cavalcanti, Secretário de Segurança Pública da cidade, Lucia Roberta, da Secretaria de Educação de Pernambuco, Silvana Meireles, da Secretaria Estadual de Cultura. Além da Coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas, Teresa Cristina Marinho, de representantes da Ebrasil, do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e de diversas bibliotecas da região.

Falamos um pouco mais sobre o trabalho que estamos fazendo desde o ano passado e já começar a aquecer pro encontro Mobiliza Recife e Pernambuco – Empreendedorismo Social e Cultural, do dia 23 de maio.

 

Foi linda nossa Conversa no Quintal – Empoderamento Feminino!

Obrigada a todos que participaram aqui no nosso quintal e pelo live stream aí de casa. Nossa discussão foi da origem da palavra “empoderamento” (um termo que uns amam e outros odeiam), passou pelos machismos nossos de cada dia, como amamentação em público e assédio no metrô, e intitucionalizados, como de partidos políticos, até os 35 gêneros catalogados pela ONU recentemente, um bandeira pela representatividade. Além disso, falamos do tornar-se mulher e da sororidade.

Essa conversa é milenar, mas extremamente atual. Como prometido, atualizamos e celebramos nossas conquistas.

Fique de olho nas próximas edições! Logo faremos uma enquete pública para decidir o tema.

Confira como foi a primeira Conversa no Quintal

 

 

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Nesta quarta, 15 de fevereiro, ocorreu a primeira edição do Conversa no Quintal, realizada pelo Instituto de Políticas Relacionais. Com um clima descontraído, o encontro, que acontecerá mensalmente, visa discutir assuntos atuais e relevantes. Este primeiro pegou o gancho do Carnaval e questionou: “Essa rua é nossa?”. Vanessa Labigalini, Diretora de Comunicação e Projetos do Relacionais, fez uma fala de abertura, contou um pouco sobre a organização e instigou o debate sobre a utilização dos espaços públicos.

Um dos convidados, Estêvão Romane, diretor do Rua Livre, começou lembrando que “o carnaval de rua foi um grande catalizador da ocupação dos espaços públicos”. Ainda sobre o Carnaval, Felipe Levignatti, Diretor Executivo da Liquid Media Laab, levantou a questão do medo da privatização dos blocos e Selene Cunha, Assessora de Comunicação do Museu Lasar Segall, lembrou que este ano alguns blocos tiveram que desfilar em lugares fechados, o que contradiz o propósito do carnaval de rua.

Carolina Guido, da startup Urb-i completou e explicou que o que aconteceu foi a “ressignificação do espaço”, ou seja, as pessoas passaram a ver a rua como local de lazer. “Ela precisa ser apropriada pelos cidadãos e não só mais uma via pela qual você passa de vez em quando”, disse. Segundo Carolina, a ocupação é importante para que a rua se torne um local funcional de fomento à cultura e que, acima de tudo, que facilitam a vida do cidadão.

Por outro lado, questionado sobre a privatização de equipamentos e serviços públicos proposta pela nova prefeitura de São Paulo, o representante da Prefeitura Regional de Pinheiros, Aluísio Júnior, defendeu que o que está sendo incentivado é a concessão a empresas privadas e a doação de serviços. “Nada mais justo que as empresas e grandes fornecedores devolvam um pouco do crescimento proporcionado pelos equipamentos públicos aos seus negócios”, afirma citando exemplos de empresas esportivas com interesse em investir em parques e ciclofaixas.

Ao fim os convidados concordaram que falta um toque mais humano nessa cidade cheia de muros. É preciso apreciar o que está à nossa volta, caminhar mais, utilizar a bicicleta e o transporte público que nos permitem reparar melhor no meio onde vivemos, interagir com as pessoas, criar laços culturais e viver a diversidade. Saíram todos com a vontade de mudar a realidade descrita por Mathias Wolff, mediador de conflitos: “A rua é sua até a hora que você sai do carro”.

Confira o debate na íntegra no facebook e fique de olho nas próximas edições.

 

Retrospectiva Relacionais: 100 Anos de Paulo Emílio

2016 também marcou o centenário de Paulo Emílio Sales Gomes, o fundador da Cinemateca Brasileira, além de político, escritor, crítico e professor. Para celebrar, o Instituto de Políticas Relacionais, a Cinemateca Brasileira, o CINUSP e a Imprensa Oficial montaram uma programação com mostras cinematográficas, cursos, debates e seminários que colocam o público em contato com o universo de Paulo Emílio.

Retrospectiva Relacionais: Memória do Esporte

Os últimos 5 anos foram anos olímpicos no Relacionais, mas 2016 foi ainda mais especial. Além de celebrarmos os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, completamos cinco anos e o fechamento do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro.

Começamos o ano com o Encontro Temático com as produtoras do Ano V, no qual discutimos os documentários e temas que foram explorados nesse último ciclo. Daí vieram títulos como Sarah – Menina de Ouro; Piedade, piedade e A luta de um homem só.

 

Retrospectiva Relacionais: Circuito Audiovisual 2016

O público que passou pelo Rio de Janeiro para acompanhar as Olimpíadas e Paraolimpíadas teve a oportunidade de conhecer grandes títulos que marcaram o cinema brasileiro. O Circuito Audiovisual – Brasil 2016 exibiu, entre 06 de agosto a 18 de setembro, mais de 100 filmes, entre documentários e ficção, curtas e longas, todos legendados em inglês.

Começou dia 24 a mostra Clássicos e Raros na Cinemateca

“São filmes quase sempre citados e quase nunca vistos”. Foi assim que Sérgio Silva, curador da Cinemateca, definiu a programação da mostra Clássicos e Raros do nosso cinema que entrou em cartaz ontem (24 de novembro). O musical do cinema-novo, Quando o Carnaval Chegar, e a adorável animação de 1930, Frivolitá, marcaram a noite de abertura.

A 4a edição do evento integra as comemorações dos 100 anos de Paulo Emílio Sales Gomes, fundador da Cinemateca Brasileira e os 70 anos da instituição. Clássicos e Raros tem como objetivo resgatar e apresentar ao público títulos que ficaram afastados do público tanto por falta de materiais de exibição quanto por má condição das matrizes disponíveis. Ainda com essa celebração em mente, os filmes escolhidos formam um mosaico de nossos costumes, manifestações artísticas e história.

Alguns destaques da programação são A Família do Barulho, dirigido por Júlio Bressane, que será exibido em uma nova cópia 35mm confeccionada a partir dos negativos originais; Capitu, uma adaptação de Dom Casmurro feita por Paulo Emílio e Lygia Fagundes Telles; Cuba Novembro 1981, registro da passagem de uma comitiva de artistas brasileiros em um festival de música em Cuba por Lauro Escorel e Pagu, história de Patrícia Galvão filmada por Norma Bengell com Carla Camuratti no papel da personagem título. Todos devidamente restaurados e prontos para serem exibidos

Saiba mais sobre o projeto 100 Paulo Emílio.

Confira a programação completa.

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